quinta-feira, 20 de março de 2014

Um fractal é um objeto geométrico em que se repete o mesmo padrão e com orientação diferente. A expressão fractal vem do Latim fractus, que significa fracturado, quebrado, irregular. A expressão e o conceito são atribuídos ao matemático francês de origem judaico-polonesa Benoit B. Mandelbrot. Se aumentarmos um fractal, os elementos voltam a ter o mesmo aspecto independentemente da escala que utilizemos. Podemos encontrar fractais na Natureza, como nos brócolis, nos caracóis e nos girassóis. Os fractais são utilizados em Medicina e em Geologia, entre outras áreas do conhecimento humano.



 

A escola de Cuca Legal


Atualmente são várias as questões que afligem nossas escolas, tais como violência, evasão escolar, dificuldades de aprendizado e distúrbios psiquiátricos. Estes últimos, segundo pesquisas de comprovação científica, são considerados a causa mais devastadora na população de jovens entre 10 e 24 anos (Global Burden of Disease – World Health Organization,2009). Têm-se mais problemas de saúde mental do que doenças respiratórias nesta faixa etária. São também vários os estudos que apontam a associação entre baixo desempenho e problemas comportamentais que podem conduzir aos transtornos mentais.
Os transtornos psiquiátricos passaram a ocupar lugar de destaque entre os problemas de saúde pública do País. Uma série de estudos sobre o Brasil, publicada no periódico médico Lancet, apontam as doenças mentais como responsáveis pela maior parte de anos de vida perdidos pelos brasileiros, devido prioritariamente a doenças psiquiátricas. Já um outro estudo  em uma escola pública de Brasília evidencia o estarrecedor índice de estresse e burnout entre seus professores. Mais de 15% dos professores apresentaram, segundo Nadia Beserra Leite (UNB), a Síndrome de Burnout  em uma população de 8 mil.
A relevância de trabalhar em prol da prevenção vem de encontro à várias outras ações tais como a da inclusão. Um conduta preventiva que também provê educação minimiza os encaminhamentos desnecessários aos centros de saúde, ao mesmo tempo em que oportuniza tratamentos adequados. Uma conduta que sabe incluir é transformadora e integradora, a qual minimiza desgastes desnecessários, erros de conduta e otimiza ações pedagógicas e de saúde da mente.
Logo através destas informações testemunhamos, por uma lado, como tais problemas afetam os alunos (jovens) e por outro, como afetam os professores (adultos). Fica evidente, então, que“Saúde Mental é Fundamental”! Quanto mais informações competentes, mais desenvolvimento saudável conquistamos.
Buscando desenvolver programas de excelência para promover a saúde da mente, o Cuca Legal,  um projeto da Psiquiatria/Unifesp (respaldo científico)  conta com apoios, dentre estes, da Secretaria da Educação e de um dos maiores programas mundiais, o Teen Mental Health, do psiquiatra canadense Stanley Kutcher. O projeto Cuca Legal busca a prevenção dos problemas de saúde mental, provê educação por meio da informação e visa a diminuição do estigma. Para tanto, utiliza estratégias educacionais e recursos das neurociências para exercitar as competências emocionais e modificar atitudes.
Conta com uma equipe interdisciplinar que abre na última quarta do mês espaço de troca e ciência para profissionais e instituições interessadas. Tal projeto tem como pesquisador responsável o psiquiatra Dr. Rodrigo Bressan e como coordenadora geral a educadora e neuropsicóloga, Profa. Adriana Foz.
Há 3 modelos  que podem ser replicados nas escolas interessadas. São estes, Adote uma Escola de Cuca Legal ( modelo de 1 ano); Pocket Cuca Legal ( modelo de 1 dia); e Rodas de Cuca Legal ( modelo de 7 intervenções).
Projeto Cuca Legal:
Missão
Promover Saúde Mental na Escola por meio de modelos de intervenção e políticas educacionais para desenvolver competências sociais, emocionais e diminuir o preconceito.
Visão
Consolidar-se como um programa de excelência que promove a mudança de atitude em Saúde Mental na Sociedade Brasileira por meio da educação para a prevenção do Transtorno Mental.
Por Adriana Fóz*

 

Como formar valor e ampliar receita nas escolas

Muitas empresas colocam o objetivo da lucratividade acima de suas atividades principais, e isso não é diferente nas instituições de ensino, mas é preciso entender que assim como a carreira profissional, o dinheiro deve ser consequência de seus atos.
Realizar um planejamento de ações, alinhado aos objetivos de longo prazo e à estratégia de negócio, é a única via de sucesso de qualquer instituição.
O mais curioso é que todas as ações, planos, projetos etc. são feitos com um único objetivo, agregar valor aos produtos e serviços, porém se trata de resultado não controlado, ou seja, ele é gerado através da percepção dos clientes.
Um cliente possui emoções, expectativas e esperanças sobre o serviço que sua empresa oferece. A relação entre esta expectativa e aquilo que ele PERCEBE chamamos de valor.
Valor não tem relação com o preço nesta análise, pois preço é o que você paga pelo serviço, e valor é aquilo que leva do mesmo.
Portanto a grande questão é de que forma agregar valor a meus serviços de modo que isto eleve a percepção positiva de meus clientes, tornando-os satisfeitos e dispostos a pagar mais.
Essa dinâmica é a mesma que faz determinados públicos pagarem por hotéis de luxo e outros por pousadas baratas, além de entender o nível de valor que seu público percebe em sua marca, é preciso analisar quais tipos de serviços seu nicho de clientes espera.
Essa geração de valor é o principal caminho para se alcançar o ponto de equilíbrio entre o serviço realizado e os resultados financeiros obtidos.
Para reavaliar sua postura estratégica, primeiramente é preciso analisar os pontos de atenção do colégio, criando uma tabela que permita avaliar pontos negativos e positivos de cada área, e desenvolver pensamentos em conjunto para se alcançar ideias que possam modificar, melhorar, mudar a questão negativa.
receita escolas Como formar valor e ampliar receita nas escolas
Após encontrar estes pequenos ou grandes problemas e criar estratégias de resolução, a gestão escolar precisa iniciar uma detalhada análise de sua distribuição de custos e de sua atual estratégia de preço.
É preciso entender que o preço da anuidade é complexo, não existindo nenhum índice oficial para seu reajuste anual, e por fim restrita a mudanças de preços durante o ano letivo.
Errar no preço estabelecido danifica toda estrutura de planejamento do colégio, isso tem consequências inimagináveis.
Por fim e um dos itens mais importantes, o Marketing escolar desponta como o favorito nas conversas entre gestores, como ferramenta de captação e geração de receita, ele precisa ser forte, porém extremamente compatível com todas as estratégias e planos vistos até aqui, evitando causar desconexão entre a imagem e o efetivo serviço.
Essas análises, planos, dores de cabeça etc., são necessárias para se construir uma marca de referencia, gerando valor aos clientes e por consequência, trazendo lucro.
Por Alan Castro Barbosa*




 

Gestão Escolar — Participação dos pais na vida escolar


Bons modelos de parceria geram comprometimento com formação

Experiência de implantação de coordenadores de pais, desenvolvida pela Fundação Itaú Social em parceria com o Instituto Fernand Braudel e a Secretaria de Estado de Educação, revelou-se como grande estratégia de aproximação entre as famílias e as escolas. Também em Taboão da Serra e Santa Bárbara D’Oeste programas voltados às famílias têm se mostrado bons modelos de parcerias, assim como um conjunto de ações desenvolvidas pelo Colégio Magister, de São Paulo.
A EXPERIÊNCIA PILOTO DOS COORDENADORES DE PAIS 
Mais de 80% dos pais dos alunos do Ensino Fundamental II e Médio da Escola Estadual Aquilino Ribeiro, localizada em Guaianazes, zona Leste de São Paulo, compareceram à reunião do primeiro trimestre deste ano, ou foram atendidos pela equipe docente em encontro posterior, conforme revela planilha apresentada pela coordenadora de pais Maria Aparecida Alexandre Custodio. Mas há três anos, quando a Fundação Itaú Social, o Instituto Fernand Braudel e a Secretaria de Estado da Educação iniciaram o projeto de coordenadores de pais em dez unidades da rede na região, dentro do Programa de Excelência em Gestão Educacional, a presença dos pais na escola “era quase zero”. Ex-funcionária terceirizada da Aquilino Ribeiro, mãe de quatro ex-estudantes e de uma aluna do Ensino Médio, avó de outro do 3º ano do Fundamental, Maria Aparecida ou simplesmente Cidinha mora há 27 anos no bairro e foi escolhida pela direção para desenvolver esse papel de coordenador de pais. “A proposta era chamá-los à participação na vida escolar dos filhos, mostrar a importância disso”, diz Cidinha, lembrando que durante o primeiro ano do projeto fez um mapeamento dos pais que nunca compareciam e foi atrás de cada família para identificar as razões disso.
“A maioria alegava dificuldade de horário, então a direção ampliou o atendimento, que ocorre agora em período integral, das 7h às 21h”. Houve semanas, neste ano, que Cidinha realizou 80 atendimentos, fazendo a triagem dos casos e encaminhando os familiares a quem competia dar solução à sua demanda, professores e/ou coordenadores. A média é de 20 a 30 atendimentos semanais. A coordenadora é contratada e remunerada pelo Programa e cumpre com jornada semanal de 40 horas, montando uma agenda que possa contemplar as diferentes rotinas dos pais.
Mas ela também realiza visitas domiciliares, cerca de 20 por mês. “Há situações em que eles não podem comparecer, cuidam de crianças pequenas ou portadoras de necessidades especiais”, explica. O importante, comenta, é estabelecer um vínculo e um compromisso do pai com a escola e com o próprio desenvolvimento do filho. “A participação começa em casa, com o seu envolvimento afetivo com tudo o que diz respeito à vida da criança”, observa. Vencida esta etapa, o pai começa a procurar a escola para tirar dúvidas e também a participar do Conselho de Escola ou da Associação de Pais e Mestres (APM), responsável pela destinação das verbas de custeio.
“Na verdade, o coordenador de pais colabora para uma mudança da cultura, trazendo a família para a escola e facilitando a comunicação entre esta e a comunidade, ou seja, ele ajuda a acolher esse pai”, explica Patrícia Mota Guedes, especialista em gestão educacional da Fundação Itaú Social. Inspirado em uma experiência desenvolvida em Nova York, o programa piloto da Fundação procurou trabalhar “com pessoas da própria comunidade”. “É um perfil profissional muito específico porque valorizamos o conhecimento local, além da capacidade interpessoal e de comunicação com os pais, as crianças e a equipe docente, com habilidades de mobilização que colaborem com ações de melhoria da escola”, diz. Assim, “o coordenador de pais se torna um grande aliado da equipe gestora, é um adulto que está próximo do aluno, o recebe na chegada à escola. Está próximo também do coordenador e professor, facilitando o contato destes com pais de alunos em dificuldades. Ele os envolve de forma propositiva com a escola, ajuda a organizar eventos e os convida para celebrarem as conquistas de seus filhos”, descreve Patrícia.

 

Bullying: os riscos da simplificação do tema

Do que estamos falando quando se usa o termo Bullying? Termo da moda que, como tantos outros, são repetidos à exaustão e acabam por virar uma palavra vazia.
Estamos falando de violência física? De ameaças? De provocações? De intimidações? De humilhações?
Eu, particularmente, travo quando ouço alguém usar essa palavra, e, inconscientemente, ao invés de levar aquela queixa ou comentário como urgente ou séria, passo a esperar uma tempestade em copo d’água.
Porque, normalmente, se alguém alega que está sofrendo ou intervindo por alguém que sofre bullying, o que se segue é uma descrição de conflitos banais da idade, e não situações realmente limites (que existem e devem ser cuidadas).
Preocupada que sou com a questão da agressividade, seja verbal ou física, temo que essa generalização não contribua para entender os conflitos do ambiente escolar, nem para resolvê-los.
Já vi mãe tachar de bullying atitudes de provocação típicas da idade ou da fase, daquelas que irmãos fazem entre si. E a solução sugerida reside sempre no controle do problema através de vigilância e repressão.
A lógica que preside tal discussão é similar a do direito penal, e há duas premissas básicas: de que há meninos “maus” que se divertem em fazer os outros sofrerem de verdade, e que os que sofrem as agressões são incapazes de reverter o quadro por si sós. Criamos uma dualidade entre os que devem ser punidos, controlados, detidos, talvez banidos, e aqueles que têm que ser tutoriados, cuidados, protegidos.
Nesse processo, na maior parte das vezes, cristalizamos destinos através das nossas ações. De um lado, reforçamos a fragilidade, a dependência, menosprezando a capacidade daquelas vitimas, daqueles sofredores, de se transformarem em algo mais. Não pela vingança, pelo olho por olho, mas pela capacidade de dizer não, de resistir, de angariar aliados, de mostrar dignidade.
E pelo outro lado, demonizamos crianças, colocando nelas um selo de antissocial antes mesmo que elas possam se encontrar. Não tentamos entender porque eles sentem essa necessidade de atingir o outro, simplesmente os reprimimos. Mas com isso não promovemos nenhuma mudança de comportamento – quando a vigilância baixa, tudo volta.
Outro dia, em uma assembleia sobre respeito na escola, uma aluna chamou a atenção para o fato de que muitas das pessoas que praticam bullying já foram vítimas de atitudes semelhantes. Crianças que sofrem violência revidam tornando-se violentos. O círculo se fecha. Como rompê-lo?
Baseada na minha experiência a única saída é estabelecer uma rede de apoio e compreensão para todos, vitimas e agressores. Afinal, é preciso acreditar que uma criança pode mudar. Apoiar uma criança agressiva não é sinônimo de passar a mão na sua cabeça. É persistir na busca de compreensão dos mecanismos que a fazem agir assim, é fazê-la olhar de frente as consequências de seus atos, é analisar com ela como é possível mudar. O fato de uma criança ter um aliado, alguém que acredita no seu futuro, já é um bom começo. É claro que temos de banir da escola a violência, mas não creio que só através de medidas disciplinares tradicionais possamos vencer esse desafio.
Maria Amélia Marcondes Cupertino é formada em Ciências Sociais pela USP, com mestrado em Educação na UNICAMP, e especialização em História Oral pela Essex University, na Inglaterra. Foi professora de Ensino Fundamental, Médio e Superior (UNIP, Escola de Sociologia e Política). Foi pesquisadora na UNICAMP na área de políticas públicas voltadas a crianças e adolescentes. Trabalhou na Fundação Abrinq na análise e financiamento de projetos para melhoria do ensino público (Programa Crer para Ver). Desde 1998 trabalha como Coordenadora no Colégio Viver.


 
 
As crianças já nascem “plugadas” na tecnologia

Quem nasce hoje, nasce “plugado” na tecnologia, querendo ou não. São aparelhos que já circundavam o corpo da mãe, em ultrassons super modernos, foram horas de “papo” escutado quando a mãe falava ao telefone, ao celular, dançava cantando aquela musiquinha do ifone, as pesquisas na internet, o barulhinho do computador…E logo ao nascerem, aqueles brinquedos lindos, que fazem de tudo e os jogos maravilhosos que estão cada vez mais impossíveis de se resistir…
Quem nasce hoje está irremediavelmente ligado à tecnologia. Não é à toa que  para um dos maiores especialistas em educação e tecnologia, Prensky, “por mais que os adultos consigam adquirir fluência nos computadores, nós somos o que ele chama de “imigrantes” digitais e as crianças, “nativas”…
Mas isso não significa de forma alguma, que para viver essa nova realidade mundial, não seja indispensável também uma educação especialmente pensada para mais este ambiente onde as crianças e jovens passaram a “viver”.
Funciona como quando mandamos nossos filhos à escola pela primeira vez: uma série de providencias e de recomendações não excluíram o nosso olhar permanente sobre tudo e todos com quem eles tinham contato e estavam aprendendo, certo? Com o mundo digital, tecnológico, é o mesmo: eles devem ser preparados para saber se comportar e defender no novo ambiente e nós temos que estar sempre supervisionando cada um de seus novos passos. Mesmo porque, com o computador, mesmo com câmera, não há o contato pessoal tão apreciado pelas crianças e por isso ele sozinho não é grande companhia a não ser por um tempo determinado por dia, apesar de ser mais interativo que a TV.
Não que as crianças anti-sociais tenham sido “criadas” pelo uso da Tv ou do computador, mas na verdade as mais tímidas principalmente, perdem algumas oportunidades de interagir pessoalmente, brincar, correr com seus pares e até de brigar e fazer as pazes! Enfim, a socialização, se não houver cuidado, pode ficar um pouquinho prejudicada.
Os jogos tecnológicos, como qualquer outro jogo, tem funções educativas maravilhosas e tem aspectos negativos inegáveis. Enquanto aumentam a capacidade de resolver problemas, estimulam a criançada a criar novas estratégias, desenvolver a rapidez motora, treinam o acerto e o erro, ensinam a esperar a vez, a perder, etc, também acabam por deixar a garotada longe da bola, da bicicleta por horas, se não houver um adulto que organize seu tempo de uso. E jogo acaba por envolver muito tempo, às vezes até o tempo das lições de casa…
Aliás, a escolha do jogo é um outro assunto delicado, que não pode ser deixado apenas no desejo infantil: alguns são violentos e fazem a criança se tornar mais ansiosa, com pouca auto estima por não ter ainda condições de “vencer” suas etapas. Assim escolher o jogo, o programa, é tão importante quanto organizar o tempo que a criança vai usar para cada atividade, pois todas têm seu lado importante, desde que usados com parcimônia e sob supervisão de um adulto.
Uma criança pré-escolar, que já passa metade de seu dia na escola, pode usar seus joguinhos ou computador por meia hora diária sem problemas: sobrará muito tempo para a soneca e para brincar. Já os mais crescidos, dos sete aos dez anos, podem gastar uma hora ou um pouco mais, se de fato estiverem fazendo uma pesquisa escolar. Mas atenção sempre na hora em que estes entram no mundo virtual sem passaporte, ou seja, sem um adulto ali do lado: as crianças são curiosas e o computador não faz triagem de sites e nem de informações de acordo com a faixa etária! Existem alguns sites muito bons para crianças, mas mesmo assim, sempre o melhor é acompanhar até ter certeza de que a criança já desenvolveu um comportamento que lhe  permita “navegar” sozinha por mais tempo.
Depois dessa idade, é importante continuar acompanhando mesmo de longe, inclusive para orientar o que fazer no caso de contatar com estranhos. Afinal, todo pai e mãe já fez isso, quando o ensinou a não falar e nem seguir estranhos na rua , não é mesmo?
Por Maria Irene Maluf
(Especialista em Psicopedagogia e em Educação Especial / Editora da revista Psicopedagogia da ABPp /Profª convidada do Instituto Sedes Sapientiae / Coordenadora/SP do Curso de Especialização em Neuropedagogia do Instituto SaberCultura - www.irenemaluf.com.br)
Dica — Sala de leitura: estrutura e recursos

Dica — Sala de leitura: estrutura e recursos

AMBIENTES CRIATIVOS CONVIDAM À INTERAÇÃO COM OS LIVROS
Durante a última semana deste mês de abril, a unidade 1 da Escola Carlitos, localizada na Santa Cecília, região central de São Paulo, estará em festa literária. Crianças da Educação Infantil e Ensino Fundamental I receberão os pais em sessões de contação de histórias, apresentarão livros de produção própria (1º e 2º anos), farão leituras de fábulas e crônicas (3º e 4º anos) e terão exposições sobre a história da leitura, da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, e da recém-reinaugurada Biblioteca Mário de Andrade, em São Paulo. “A ideia é que os alunos vivenciem a prática social da leitura que existe nas feiras literárias, em que os autores leem trechos de suas obras”, afirma Laura Piteri, diretora pedagógica do Ensino Fundamental I.
Segundo Laura, a Escola Carlitos sempre deu prioridade à valorização e ao desenvolvimento do hábito da leitura em seus 30 anos de história. Desde a Educação Infantil, as crianças assistem a uma aula semanal na biblioteca e, conforme o ciclo escolar, escutam histórias produzidas pelas professoras, desenvolvem uma interpretação pública das obras que leem, “atividades que têm a finalidade de desenvolver o gosto pela leitura”. Neste sentido, a instituição oferece uma boa infraestrutura física e de recursos, “com ambientes convidativos, agradáveis, bem iluminados, organizados e limpos”, diz Laura Piteri.
Segundo a diretora, há três bibliotecas na escola (Cecília Meirelles, Tatiana Belinky e o Centro de Documentação) que oferecem um acervo bastante diversificado, com vários exemplares da mesma obra, classificados e disponibilizados de forma a que as crianças possam localizá-los. As bibliotecas têm ainda espaços apropriados para o compartilhamento da leitura, como uma sala anexa tipo “arena” no espaço Tatiana Belinky, do Fundamental I. Na Educação Infantil, a biblioteca Cecília Meirelles traz diversas poltronas pequenas, “arrumadas em círculos”, com caixas e estantes de livros também adaptados ao tamanho das crianças. E no Fundamental II, “um ambiente mais despojado”, contíguo ao Centro de Documentação, oferece pufes e tapetes para que os adolescentes “se esparramem” e apreciem um acervo especial de histórias em quadrinhos.
Os ambientes favorecem o compartilhamento da leitura, trabalhando “as habilidades de escutar a língua escrita, de dialogar, dividir emoções, ler e construir sentidos, escrever e registrar uma história”, observa a diretora. Para o roteirista Márcio Araújo, autor de vários episódios do Cocoricó, programa infantil produzido pela TV Cultura e premiado pela Unesco, uma das boas alternativas para as escolas são os chamados “varais literários”, em que o aluno disponibiliza para o colega uma obra que tenha acabado de ler, deixando ainda seus comentários em murais.
Formado em Artes Plásticas, Márcio Araújo trabalhou em escolas e ainda hoje participa de bate-papos com estudantes, especialmente sobre sua mais recente obra, “Figurinha Carimbada” (Editora Escrituras – Girafinha, 2008), livro infanto-juvenil indicado ao Prêmio Jabuti e distribuído a todas as bibliotecas públicas do País pelo Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL).
Saiba+

 

 

Dica — Ensino de Artes: Estrutura e Recursos

Para colocar a “mão na massa” e dar vazão à criatividade.
A arte é componente obrigatório do currículo do Ensino Fundamental e Médio previsto pela LDB, de 1996, e não há como ensiná-la sem que se coloque “a mão na massa”, sem que se estimule, simultaneamente, “a criação e recriação”, o que demanda equipe preparada, infraestrutura e “prática pedagógica”. “Ao montar o seu planejamento, é imprescindível que a escola determine um espaço apropriado para que o professor possa trabalhar com cores, movimento e materiais como argila”, exemplifica Regina Travassos, supervisora de ensino em São Vicente, ex-professora da rede estadual. Graduada em Artes, Música e Pedagogia, Regina explica que a área se divide em três grandes formas de expressão: as artes plásticas (como escultura, pintura, gravura e colagem), as cênicas (apresentações teatrais, produção de filmes etc.) e a musical (clássica, popular e instrumental).
Nas artes plásticas, um ambiente que dê liberdade ao professor para propor diferentes atividades deve contar com bancadas, pias com “duas a três torneiras”, “cantos da fantasia ou de sucata” (com a recriação de cenários que estimulam a imaginação das crianças), e locais de exposição das criações, sejam pinturas penduradas em varais ou esculturas apoiadas sobre o mobiliário. No segmento musical, como as aulas de canto coral, é preciso outro tipo de espaço, separado das salas de aula, permitindo o “barulho”, ou seja, o trabalho “em cima das vozes”. O mesmo é válido para as atividades cênicas.
“A arte tem um movimento próprio e mesmo que se aborde, por exemplo, a sua história, é importante introduzir atividades com argila, relacionando-a à pré-história, ou mosaicos, típicos da arte medieval. Esses materiais estabelecem uma conexão com os períodos”, observa Regina, lembrando que o aluno aprende se puder “ver, escutar, sentir e fazer”. “A arte propicia isso, desenvolve a criação e deveria ser o pilar central da aprendizagem.”
Esta é característica do projeto pedagógico do Colégio Hugo Sarmento, instituição nascida há 45 anos na zona Oeste de São Paulo. Com 380 alunos da Educação Infantil ao Ensino Médio, a escola transformou seus 1.200 metros quadrados de área construída em “1.200 metros quadrados de exposição dos trabalhos dos estudantes”, afirma o mantenedor João Mendes de Almeida Junior. “Esse é o espírito da escola. Todos os projetos didáticos acabam encontrando, de alguma maneira, uma forma de expressão artística. São apresentados por meio de maquetes, exposições, apresentações teatrais e demais manifestações.” Segundo o mantenedor, a arte é transversal a todas as disciplinas ministradas no Colégio e suas produções acabam expostas em um evento anual.
Indisciplina é problema de quem, mesmo?

Indisciplina é problema de quem, mesmo?

Há algumas semanas, discutindo com um colega professor, veio à tona o problema da indisciplina dos alunos. Parece que o muito grave vem se tornando absurdo e aparentemente incontrolável. Seja na escola pública ou na privada, a situação é a mesma. Alunos fazendo da sala de aula uma extensão do seu clube, ou mesmo da esquina onde se encontram para tratar dos mais variados temas, desde os muito importantes até os eventuais. E não tem hora para isto. Um momento de conclusão de raciocínio ou uma troca de professores parecem ter o mesmo valor. Ou, quem sabe, já não têm mais valor nenhum. Por falar em valor, a irreverência parece ser tope de linha. E a ousadia, então! Profissionais formados, adultos, alguns até de idade avançada, são tratados com a mesma consideração que o colega do lado. E ai do professor que ousa se indispor com eles. Desrespeito, insubordinação, agressão verbal e, sem exagero, até física. E quais as falas mais comuns nas escolas, e entre as famílias?  ”O responsável é o professor, pois não se impõe”. Mas, será que é assim mesmo? É simples assim?
Estava assistindo a uma entrevista com o competentíssimo e sensato professor Ives de La Taille, da USP, e surgiu essa mesma discussão. Sua visão veio muito ao encontro do que penso, e venho dizendo nas instituições por onde passo – aliás, em algumas, “passei”, entre outras coisas, por dizer exatamente isso. “A indisciplina não é devida apenas, e essencialmente, ao professor”. “Qual deve ser o papel, ou o dever, da instituição?” Não seria esta a principal responsável pela disciplina? – questiona De La Taille.
E vai além. “Sabemos que mestres são muito bem orientados quanto aos conteúdos, mas o que lhes diz a escola sobre o indisciplina dos alunos?” E que garantias, de fato, dá a escola aos seus mestres? Já paramos para pensar em quem deve ditar as regras? É mais viável que seja a instituição ou alguém que trabalha para ela? E o que seria, de fato, colocar regras? Afinal, a existência de regras não implica em que estas sejam cumpridas? E são, de fato, cumpridas?
Para estas e outras questões corolárias, muita coisa se diz nas famosas reuniões de planejamento. A escola sempre enfatiza que “o bom professor é aquele que sabe se impor e controlar a sala”. É sempre colocado que os mestres têm de saber “encantar” os alunos, e isso lhes garantirá a tranquilidade durante as aulas. E todos sempre recebem a promessa de que a escola estará junto deles, afirmando, respaldando e garantindo sua respeitabilidade. E isso dura até a primeira semana de aula.
Logo que acontecem os primeiros incidentes de indisciplina – perpetrados pelos educadores do outro lado da sala, que sabem muito bem que quem ganha as primeiras disputas já começa a dominar o território – surgem as primeiras frustrações dos professores. Alunos excluídos que retornam, para a surpresa de todos e principalmente do professor; falas ameaçadoras de pais – à escola e aos próprios professores -; ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) sendo usado de todas as maneiras e para quaisquer situações; professores tendo que fazer acareações com alunos, e ouvindo verdadeiros absurdos. Final da história, ou melhor, início: o pobre professor perde a pequena autoridade que ainda lhe resta depois de tantas desvalorizações – a salarial, principalmente – a que se submete ao longo da profissão. O que acontece depois, no decorrer do ano, não é novidade para ninguém.
E por que isto? Medo? De quem? De quê? O que a escola perde se conseguir se impor? O que seria educar na visão dos novos pensadores da escola? Tratar os alunos como clientes de hotéis cinco-estrelas? Deixar bem claro que, ali, são as famílias quem paga os salários dos mestres? Já paramos para pensar na energia (e no tempo) que se gasta para discutir os casos de indisciplina? Muitos colegas já me declararam que sonham poder usar esses longos momentos para discutir estratégias que elevem o nível do aprendizado. Alguém já parou para pensar que as famílias dos alunos excelentes também pagam – sejam impostos, ou mensalidades – para que seus filhos sejam atendidos com qualidade? Muitos gestores simplesmente não entendem por que seus melhores alunos, de repente, mudam de escola, indo para as tais “ilhas de excelência” da cidade. Por que será? E os resultados dos ENENs e dos vestibulares das universidades mais disputadas? “O que houve? Por que nossos alunos não aparecem entre os primeiros?”
Sem dúvida, este é um tema muito difícil – e, até, “perigoso” – de tratar. Mas, sem problemas. Quando já se é rodado na área, o medo de represálias sai na urina. Sei que muitos, mas muitos, mesmo, concordarão com tudo isso. E pode ser que este texto até seja levado para reuniões e discussões pedagógicas. Mas, sinceramente, sinto que, baixando a poeira, tudo voltará às vacas frias (e lentas). E não há que se culpar ninguém por isso. Afinal, somos educados para  produzir, gerir e viver numa sociedade em que o consumidor é que manda. Trazemos quase no nosso DNA a reverência incondicional ao cliente – não creio ter visto em qualquer outro lugar do mundo alguém tratar, por exemplo, os garçons como se faz aqui; e os professores vem seguindo pelo mesmo caminho. Resultado: os últimos lugares nas avaliações internacionais. E um dado novo: vagas sobrando, nas universidades, nos cursos de Matemática, Física, Português, História . . .
Para onde correr? O que fazer para mudar este desenho? Quebra-cabeça para gente como De La Taille, que poderia estar se debruçando, hoje, sobre temas diferentes, no seu campo: “a Moral e a excelência”, “por que todos querem ser os mais sábios” ou, até quem sabe, “por que as minorias dos alunos muito indisciplinados são tratados com tanto desdém pelas instituições”?
Ao final de nossa discussão, eu e meu colega chegamos a uma triste constatação. Todos os anos, nas duas primeiras semanas, na maioria das escolas de nosso país, menos de uma dezena de alunos se apresentam com uma proposta subjacente, mas muito fácil de ser percebida. Eles nos perguntam se queremos que a nossa instituição se torne respeitável e dê segurança e tranquilidade a todos os alunos, ou se permitiremos que dominem o ambiente e definam o ritmo dos trabalhos até o fim do ano. Ao que parece, via de regra, ainda optamos pela segunda via.
 
joao luiz muzinatti Indisciplina é problema de quem, mesmo?
Prof. João Luiz Muzinatti é Mestre em História da Ciência. Engenheiro, é também professor de Matemática, Filosofia e Ciências em nível de graduação, pós-graduação, e Ensino Fundamental e Médio.
Atua ainda como diretor do ABC Dislexia (com atendimento a alunos, consultoria, cursos e palestras em Educação), além de consultor do MEC (Ministério da Educação) em Filosofia para a TV Escola – programas “Acervo” e “Sala de Professor”. Foi diretor do Colégio Santa Maria, em São Paulo; coordenador pedagógico do Colégio Franciscano Pio XII (também em SP); e diretor do Espaço Ágora – Terapêutico e Educacional.
Trabalhou como engenheiro daFlender Latin American – consultor no Chile, e escreveu e lançou o livro de poesias “Inventário de mim” (Ed. Scortecci) .
Mais informaçõesjoao@abcdislexia.com.br ; www.abcdislexia.com.br 

segunda-feira, 17 de março de 2014

Olá Professor!

 

Agora os cadernos do programa São Paulo Faz Escola estão disponíveis na Intranet!

Lá você poderá fazer o download dos seguintes materiais:

- Cadernos do Aluno,

- Cadernos do Professor,

Para isso é só ir à pasta “Biblioteca” da página da CGEB ou acessar o link: http://www.intranet.educacao.sp.gov.br/portal/site/Intranet/biblioteca_CGEB/

Se preferir, você pode acessar esse material na Secretaria Digital, por meio do https://sed.educacao.sp.gov.br/


Na Intranet Espaço do Servidor, você confere o passo a passo para obter os cadernos, caso opte por fazer o download pela Secretaria Digital.

terça-feira, 11 de março de 2014

HPV - Imunização

O HPV é um vírus que infecta a pele e/ou mucosas. Alguns tipos de HPV, considerados de alto risco, como os 16 e 18, podem provocar câncer de colo de útero. Outros tipos, como 6 e 11, podem causar lesões de pele ou mucosas, como verrugas que, habitualmente, regridem por ação do sistema imunológico. O vírus é contagioso e sua transmissão ocorre por contato direto com a pele ou mucosa infectada, sendo a principal forma a via sexual. No ano de 2011, segundo o Instituto Nacional do Câncer - INCA, 5.160 mulheres morreram no Brasil devido ao câncer de colo de útero.

A partir do dia de 10 de março de 2014, em todo o país, a vacina HPV será aplicada em adolescentes com 11, 12 e 13 anos de idade. Trata-se de uma vacina quadrivalente, ou seja, que irá proteger contra os tipos 6, 11, 16 e 18, responsáveis, respectivamente pelas verrugas genitais e câncer de colo de útero.

O esquema completo da vacinação compreende três doses, considerando-se os intervalos entre elas. O intervalo entre a 1ª dose e a 2ª é de 06 meses e entre a 1ª dose e a 3ª é de 60 meses, ou seja, 05 anos. A meta desta campanha é vacinar 80% da população alvo, ou seja, 4,16 milhões de adolescentes e no Estado de São Paulo, cerca de 808.318. A vacina contra HPV é uma importante estratégia de prevenção ao câncer de colo do útero. No entanto, o exame de Papanicolaou ainda deverá ser realizado, pois a vacina protege contra 70% dos tipos que causam câncer de colo de útero. Da mesma forma, o uso de preservativos deve ser mantido nas atividades sexuais, pois há outras doenças sexualmente transmissíveis - DST.

Destacamos a importância do planejamento conjunto Educação/Saúde para o desenvolvimento desta ação de imunização contra o HPV como estratégia de prevenção. As escolas receberão cartazes e Guia Prático sobre HPV – Perguntas e Respostas, distribuídos pelo Ministério da Saúde.

O assunto será abordado em videoconferência a ser apresentada pela Rede do Saber, em 07 de março, Debates sobre Educação em Saúde – Tema III: Imunização – Campanha Estadual de Imunização – HPV, com a presença da Dra. Helena Sato, diretora técnica da Divisão de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde e outros especialistas.

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Scabiosa stellata Scabiosa stellata é uma espécie de planta de flores, que pertence à família de madressilva, conhecida pelas Pregadeiras de starflower nome comum. (Anteriormente ela foi colocada da família Thistle.) É nativa da Europa, sudoeste e norte da África e é amplamente conhecido como planta ornamental. A inflorescência é um denso aglomerado esférico de flores que produzem frutos com vistosas brácteas de leque de funil de papel a partir de.

22-03: Dia internacional da água - Curta animação Water boy




Estima-se que um bilhão de pessoas carece de acesso a um abastecimento de água suficiente, definido como uma fonte que possa fornecer 20 litros por pessoa por dia a uma distância não superior a mil metros. Essas fontes incluem ligações domésticas, fontes públicas, fossos, poços e nascentes protegidos e a coleta de águas pluviais.
As Nações Unidas veem enfrentado a crise global causada pela crescente demanda global de recursos hídricos para atender às necessidades agrícolas e comerciais da humanidade, bem como crescente necessidade de saneamento básico. A Conferência das Nações Unidas para a Água (1977), a Década Internacional de Abastecimento de Água Potável e Saneamento (1981-1990), a Conferência Internacional sobre Água e Meio Ambiente (1992) e a Cúpula da Terra (1992) foram todas voltadas para este recurso vital. A Década, em especial, ajudou cerca de 1,3 bilhões de pessoas nos países em desenvolvimento a obter acesso à água potável.
Causas de abastecimento inadequado de água incluem o uso ineficiente, a degradação da água pela poluição e a superexploração das reservas de águas subterrâneas. Ações corretivas visam a alcançar uma melhor gestão dos escassos recursos de água potável, com foco particular na oferta e na demanda, quantidade e qualidade. Atividades do Sistema das Nações Unidas visam ao desenvolvimento sustentável dos recursos finitos e frágeis de água doce, que estão sob pressão crescente com o crescimento populacional, a poluição e as demandas de usos agrícolas e industriais.
A importância crucial da água para muitos aspectos da saúde humana, do desenvolvimento e do bem-estar levou a objetivos específicos relacionados à água no apoio a cada um dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Essas metas referem-se a: erradicar a extrema pobreza e a fome, alcançar a educação primária universal, promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres, reduzir a mortalidade infantil, melhorar a saúde materna, combater o HIV/AIDS, a malária e outras doenças, garantir a sustentabilidade ambiental e desenvolver uma parceria global para o desenvolvimento.
Para ajudar a sensibilizar o público sobre a importância do desenvolvimento inteligente dos recursos de água, a Assembleia Geral declarou 2003 o Ano Internacional da Água Potável. Também em 2003, o Conselho Diretor Executivo (CEB), órgão de coordenação do sistema inteiro das Nações Unidas, criou a “ONU Água” – um mecanismo interagencial para coordenar as ações do Sistema das Nações Unidas para alcançar as metas relacionadas à água da Declaração do Milênio da Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável de 2002.
Para reforçar ainda mais uma ação global para atender às metas dos ODM relacionadas à água, a Assembleia Geral proclamou a Década Internacional de Ação, “Água para a Vida” (2005 – 2015). A Década começou em 22 de março de 2005, data na qual é comemorada anualmente o Dia Mundial da Água.
Em 2009, a “ONU Água” e as 26 agências da ONU, trabalhando em parceria com governos, organizações internacionais, organizações não-governamentais e outras partes e grupos de peritos interessados, publicou a terceira edição do Relatório de Desenvolvimento Mundial da Água, desenvolvido a cada três anos pelas Nações Unidas para analisar os dados e tendências que afetam os recursos mundiais de água doce.
A água potável limpa, segura e adequada é vital para a sobrevivência de todos os organismos vivos e para o funcionamento dos ecossistemas, comunidades e economias. Mas a qualidade da água em todo o mundo é cada vez mais ameaçada à medida que as populações humanas crescem, atividades agrícolas e industriais se expandem e as mudanças climáticas ameaçam alterar o ciclo hidrológico global. (…)
A cada dia, milhões de toneladas de esgoto tratado inadequadamente e resíduos agrícolas e industriais são despejados nas águas de todo o mundo. (…) Todos os anos, morrem mais pessoas das consequências de água contaminada do que de todas as formas de violência, incluindo a guerra. (…) A contaminação da água enfraquece ou destrói os ecossistemas naturais que sustentam a saúde humana, a produção alimentar e a biodiversidade. (…) A maioria da água doce poluída acaba nos oceanos, prejudicando áreas costeiras e a pesca. (…)
Há uma necessidade urgente para a comunidade global – setores público e privado – de unir-se para assumir o desafio de proteger e melhorar a qualidade da água nos nossos rios, lagos, aquíferos e torneiras.
- da Declaração da “ONU Água” para o Dia Mundial da Água 2010

segunda-feira, 10 de março de 2014

BIOLOGIA
Este peixe é o "Antennarius striatus". Apesar destes filamentos, eles são de uma Família diferente dos temidos peixes-leão. Mas da mesma forma, este peixe consegue se espalhar por diferentes ambientes do planeta, sendo encontrado em quase todos os Oceanos do globo.
                       www.biologiatotal.com.br

sexta-feira, 7 de março de 2014

Homenagem ao DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Planejamento

Mais um dia para PLANEJAR ESTRATÉGIAS E MELHORIAS DO ENSINO NA ESCOLA....Dia proveitoso com a presença das PCOPs, da Supervisora Dayse, interagindo e sanando dúvidas. Antes ,uma Dinâmica para dar suporte aos trabalhos a serem realizados...

RELEMBRANDO TRABALHOS DE 2012- FOLCLORE

      O projeto ajuda a identificar e reconhecer as tradições de um povo e suas manifestações, valorizando a maneira de agir, pensar, sentir. O folclore brasileiro é muito variado, e as diversas regiões costumam apresentar manifestações específicas, de acordo com a formação cultural de seu povo. Basicamente, o folclore brasileiro apresenta três heranças culturais principais: a dos povos indígenas, a dos colonizadores portugueses e a dos negros africanos trazidos para o País como escravos. Embora em menor escala, são também importantes as contribuições dos imigrantes europeus que começaram a chegar ao Brasil. O folclore brasileiro abrange vários tipos de manifestação, desde as crendices, lendas e superstições até os folguedos e as festas populares, passando por danças e comidas típicas. 




















RECOMENDAMOS 





Aqui você vai encontrar muitas informações, atividades, jogos, vídeos e tudo o que você precisa para se tornar um agente de combate à dengue!
Antes de começarmos, temos umas curiosidades!


Por isso amigos, é hora de combater esse mosquito e sumir com a Dengue de vez!
Vamos lá? Mãos à obra!!!

quinta-feira, 6 de março de 2014

PLANEJAMENTO 2014

PCP WALQUIRIA
CONCENTRAÇÃO
PROF. TANIA
GESTORA D. SOLANGE
PCP CILENE
DINÂMICA
ANIVERSARIANTE DO DIA